domingo, 3 de outubro de 2010

O voto revela – e às vezes condena...


Voto é escolha, e por isso revela um pouco do que somos, nossa formação, nossas prioridades, desejos, preferências. Nossos conceitos – ou também nossos preconceitos. Nossas fraquezas. O que queremos ou não para nós, que naturalmente resultaria para todos. Do mesmo modo que quem vota sem seriedade ou consciência, quem vota por interesse pessoal revela caráter, individualismo ou ambição acima do interesse coletivo.
Lembro de ouvir no filme Nixon, de Oliver Stone, um comentário sobre a escolha entre Kennedy e Nixon: em Nixon as pessoas se viam mais como eram, mas em Kennedy viam o que sonhavam ser...o que veio depois revelou uma escolha tão difícil quando árida, tudo muito mais para pesadelo do que para sonho, tanto num caso quanto no outro.
Bela viola por fora não é, definitivamente, a escolha certa para um bom voto. Sonho também não, portanto, vote de olhos bem abertos, vote consciente!
Até porque já foi diferente. Por um longo e negro período de ditadura não se votava, ou não se votava para presidente. Como vivi esse tempo, quero exercer agora esse privilégio, sem deixar que nada atrapalhe esse momento de alegria!
Consciência ao votar vale mais do que paixão. Paixão na escolha, na hora de votar, ainda acho que é um luxo, o popular plus a mais. Mas não é que me dei conta de que eu, com consciência, estou conseguindo votar com paixão? Com alegria e esperança?
Puro luxo, e o que é melhor, digam o que disserem, ou escrevam o que quiserem, vejo que estou longe de estar sozinha.
Bom domingo, bom voto, bons resultados! Viva o Brasil, viva o presente, viva o futuro!

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