terça-feira, 22 de abril de 2008

Voz do povo


É melhor prevenir do que remediar.
Quem avisa amigo é: boi sonso, marrada certa.
Antes só do que mal acompanhado. Quem faz um cesto, faz um cento...e se não se torceu de pequenino o pepino, o uso do cachimbo faz a boca torta, maior a chance de se dar com os burros n’água, a vaca ir para o brejo, a gente ficar a ver navios e aí não adianta chorar sobre leite derramado.
Boa romaria faz quem em casa fica em paz.
Macaco velho não mete a mão em cumbuca, seguro morreu de velho.
Por fora, bela viola, por dentro, pão bolorento.
As aparências enganam, nem tudo que reluz é ouro. Quem tudo quer, tudo perde. Quem semeia vento, colhe tempestade.
Melhor um pássaro na mão do que dois voando.

Há sabedoria na voz do povo, essas expressões e crenças não se cristalizam sem alguma razão, mas a massa tende a ser cautelosa e conservadora - seja para conservar privilégios, seja por medo de perder o pouco que tem.
Vanguarda, inovação, revolução, o impulso de arriscar, vem de quem não é um dois-de-paus, um zero à esquerda, quem vê que o rei está nu, quem tem a pulga atrás da orelha e sabe que as aparências enganam.... basta não ser acomodado, acomodação é um estado de espírito em que só costuma se manter quem é meio pobre de espírito.
Não vale mais um gosto do que quatro vinténs? Desgraça pouca é bobagem. Não há palavra mal dita se não for mal entendida.
Não há regra sem exceção. Uma andorinha não faz verão.
Quem espera sempre alcança, enquanto há vida, há esperança,
que é a última que morre.
Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe.
Carpe diem.

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